sexta-feira, 14 de junho de 2013

Quando a presença é garantida, o espetáculo é nota 1000!

Para os jovens dos anos 80 e 90, um show de Tim Maia era uma atração imperdível. Mas, a certa altura, quando seu problema com bebidas e drogas começou a afetar sua saúde e estabilidade, sua presença começou a se tornar um risco aos espectadores.
“- Será que ele vai?”
“-Não vou gastar dinheiro com este ingresso a toa, ele nunca aparece”
Mas, quando Tim resolvia aparecer, a diversão era garantida.
Luz Maria (56), conta que, no show do Canecão, Tim Maia foi impecável.
“Foi espetacular! Eu amei, todos dançaram muito e ele não atrasou nenhum minuto. Ainda bem que eu fui, foi nota mil!”, relembra a dona de casa.
“-Teve uma hora que um rapaz subiu no palco e queria tocar com a banda Vitória Régia e Tim, com seu humor habitual, falou ‘Depois dizem que sou eu que fumo, cheiro e bebo’ e o cara não queria sair de lá de jeito nenhum (risos).”



Luz Maria deixa claro que um bom show de Tim Maia era uma noite inesquecível para os jovens da época, ainda mais se sua música preferida tocasse “Adoro Dia de Domingo, transmite a sensibilidade de Tim”.
Luz, que é fã de coração, acredita que o talentoso Sebastião foi um homem muito sensível, e que deve ter sofrido muito pela aparência. “Acho que isso levou ele a usar as drogas. Um amigo meu, que morava no andar abaixo dele, dizia que ele armava uma rede de vôlei de madrugada, e jogava com os amigos.”

Estas são as memórias de quem acompanhou a jornada de Tim Maia e que escuta suas canções até hoje.
Para quem, assim como eu, não teve a fantástica oportunidade de assistir a um show do grande nome da música brasileira, aí vai um agrado; a música preferida da fã Luz Maria, tocada no reveillon de 1997 para 1998. 


Post por Manuella Lacerda

Vale Tudo - na dramaturgia e na literatura

Para os amantes de Tim Maia e suas mil e uma histórias, é indispensável se aventurar pelas páginas de “Vale Tudo, o som e a fúria de Tim Maia”, escrito por seu eterno parceiro, Nelson Motta.
Foi do livro, inclusive, que se desenvolveu o espetáculo – muito bem recebido pelo público e pelos fãs de Tim – também nomeado de Vale Tudo.
Afinal, com Tim Maia, realmente vale tudo!
Tido por alguns como o livro mais divertido do ano de seu lançamento, 2007, o livro é uma porrada, que se afasta de qualquer censura ou restrição. É bom ler livre de preconceitos, e de coração aberto. A memória de Tim se mantém fiel, narrada com paixão e irreverência por seu grande amigo. 



Aos que assistiram o espetáculo, o livro não guarda muitas surpresas. Mas, sem dúvidas, a riqueza dos detalhes é espantosamente maior – o que atrai ainda mais os leitores. 
Da ida para os Estados Unidos -  sem dinheiro no bolso e inglês na ponta da língua – ao momento em que se corpo começou a não resistir às loucuras que a mente o coração o levavam a cometer, esta biografia é uma leitura deliciosa, comovente e profunda.
Imperdível para fãs e, até mesmo, para quem nunca ouviu falar em Sebastião Rodrigues Maia. Neste centenário de um dos maiores compositores e intérpretes que a MPB já teve, vale uma bela comemoração literária.
Onde comprar:
- AQUI
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Post por Manuella Lacerda

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Promoção Dia dos Namorados

Quer ganhar um par de ingressos para a sessão do dia 15 de Junho (sábado) para comemorar o dia dos namorados com estilo?
Promoção dia dos namorados com Tim Maia - Vale tudo, o Musical!
Escolha duas músicas do Tim Maia e faça uma declaração de amor! A melhor frase ganha um par de ingressos!
Quer participar? Então acesse: www.facebook.com/musicalTimMaia

BOA SORTE! VALE TUDO!



























Post por Lais Pereira

A origem da música "Vale Tudo"


Em 1983 Tim escreveu mais um grande sucesso, mas não era pra ele, o hit foi feito pra sua fã e nova revelação da música brasileira: Sandra de Sá.

Chamada pela imprensa de “Tim Maia de saias”, Sandra de Sá nem acreditou quando lhe contaram que seu ídolo havia escrito uma música para ela. E mais, Tim Maia do Brasil ainda daria uma palhinha nos vocais.

http://www.youtube.com/watch?v=IIgsM_DZVzI

“Vale tudo” foi o grande hit do terceiro disco de Sandra (1983) e até deu nome a ele. Rendeu ainda um clipe para o “Fantástico”, ambientado numa festa cyber-punk-funk-disco-sado-maso-futurista.

título do livro de Nelson Motta também é uma referência direta a essa música. Lógico, ao mesmo tempo que faz uma analogia ao estilo de vida do biografado.

Já a novela homônima de 1988, segundo a Rede Globo, não era referência ao seu sucesso. Tim Maia não teve dúvida: processou a emissora por uso indevido do título. “Quando soube que a novela ia se chamar ‘Vale tudo’ até pensei em colocar minha música no fundo. Mas não me chamaram, só me chamam para gravar o ‘Globo de Ouro’ de graça. Sou amicíssimo do Cazuza [cuja música 'Brasil' foi escolhida para abertura na voz de Gal Costa], mas o certo era colocar a minha música, mas na Globo vale tudo mesmo, mais até do que na novela. (…) Só quero um levado pelo meu título, não quero ser co-autor de nada. Quero mais é que o mar pegue fogo pra eu comer peixe frito.”

A letra, desde aquela época, foi polêmica nacional. Engana-se quem acha que ela é discriminatória. “Só não vale dançar homem com homem, nem mulher com mulher” tem outro sentido, veja o que diz o produtor e amigo pessoal de Tim, Júnior Mendes:

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=P9jcZnpu6f4

Fora que desde a primeira versão, Tim deixa claro no final: “E atenção, atenção: Foi dada uma nova ordem! Liberou geral! Agora vale tudo!”. Ao vivo era mais explícito ainda: Ao invés de cantar “Só não vale (…)”, cantava“Também vale (…)”. Confira (de novo) no segundo “Vale tudo” do disco “Ao vivo” de 92.

Post por Nayanne Louise

Do sertanejo ao axé, Tim Maia faz sucesso em todos os estilos


Independente de estilo de música alguns cantores apresentam em seu repertório músicas de Tim Maia. É o caso do cantor sertanejo Daniel que animou os confinados do Big Brother Brasil, no início deste ano. Na apresentação ele cantou “não quero dinheiro” e você pode vê-la clicando aqui.

A cantora Claudia Leitte, também se atreveu a cantar uma música do Síndico, “Você”, no programa Altas Horas em 2010, porém não agradou aos fãs. Você pode conferir o vídeo abaixo e deixar um comentário com sua opinião.

http://www.youtube.com/watch?v=ZuN6W5uf408


Post por Aryanne Dos Santos

Dia dos namorados com Tim Maia


Para embalar a semana mais romântica do ano, fiz uma seleção de 5 músicas de Tim Maia inspirada nos casais apaixonados! Agora é só chamar seu amor pra dançar coladinho em você!

1. Eu Amo Você:




2. Dia de Domingo:


3. É Primavera:


4. Você:


5. Pro Meu Grande Amor:


Post por Laís Pereira

"Sossego" foi inspirada na música "Boot Leg" do grupo Booker T and The MG's

Fã declarado de Booker T and the MG’s, Tim Maia não exitou em colocar uma letra na música “Boot leg” e a transformar em “Sossego”.
Booker T and the MG’s é uma banda instrumental de soul/r&b/funk que surgiu no começo dos anos 60 e existe até hoje. Como o nome já diz, a banda é liderada pelo tecladista Booker T. Jones. Ela foi formada para ser banda de apoio de artistas que iriam gravar pela Stax Records, mas começou a gravar seus próprios discos. Não só por seus lançamentos próprios, mas principalmente pela gravação de inúmeros clássicos como banda de estúdio, Booker T and the MG’s é referência no soul americano.

Compare:
1964 – Compacto “Boot leg/Outrage”
Booker T and the MG’s – “Boot leg”

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=NZK2t1YnDPs

1978 – “Disco Club”
Tim Maia – “Sossego”
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=jCz3NM0WGN8

Provavelmente Tim Maia já havia voltado dos EUA, porém, escutando novamente “Boot leg”, não tem como não ter certeza de que esse compacto chegou em suas mãos. Lembrando ainda que ele só gravou“Sossego” em 1978, para o LP “Disco Club”. O que é fato incontestado é que, em sua breve passagem por lá, Tim absorveu como ninguém toda a cena black efervescente na época. O soul cada vez mais próximo ao funk que dava seus primeiros passos nos EUA.

Famoso por ter conseguido como ninguém misturar a música americano com os sons mais tradicionais do Brasil, não duvidamos nada que a inspiração para a letra de “Sossego” tenha vindo do chorinho instrumental “Eu quero é sossego”, composto por K-Ximbinho e gravado pela primeira vez (até onde sabemos) entre 1958 e 60 no LP “Batucando no morro” de Pernambuco do Pandeiro com o grupo Regional, no qual Hermeto Pascoal tocava acordeão.

Post por Nayanne Louise

Fofocas da adolescência

Depois de passar uma tarde conversando com as senhoras católicas que todo(santo) dia batem ponto na Igreja dos Capuchinhos, na rua Haddock Lobo 266, perto de onde Tim Maia e sua turma se reuniam, foi possível descobrir algumas fofocas sobre o jovem Sebastião Rodrigues Maia.

Para quem não sabe, Tim morou durante a infância e adolescência na rua Afonso Pena, zona norte do Rio, no bairro da Tijuca. Ele e seus outros 18 irmãos - naquela época ainda se faziam filhos aos borbotões - moravam na pensão do pai, seu Altivo, e Tim ajudava sua mãe a vender quentinhas, o que motivou os meninos de sua turma a lhe apelidarem de "Tião Marmiteiro".

O apelido, talvez, muitos já conhecessem, mas a grande façanha de Tião, que foi descoberta pelos moradores do bairro, não. Pois as tais senhorinhas da igreja me revelaram que desde aqueles tempos em que Tim era apenas o Tião "das marmitas" ele já tinha maus hábitos alimentares, o que não é nada demais, é verdade. Mas a questão é: quais eram esses hábitos?

Bem, hábitos muito estranhos. Tião, não satisfeito com o que comia em casa, abria todas - sim, TODAS - as quentinhas que sua mãe lhe dava para entregar e comia a carne, e sempre só a carne. Então as quentinhas que Tim entregava só tinham arroz e feijão, às vezes macarrão, noutras um pouco de farinha, ao gosto do freguês. Mas carne não.

Claro que ele fazia isso na surdina, escondidinho num canto ou em algum beco pouco movimentado, mas há quem diga que ele comia no meio da rua mesmo, a olhos vistos, uma coxa de frango atrás da outra. Até que um dia ele foi pego. Disse que não fazia sempre, só quando estava com fome. Fato é que depois de descobrirem essa malandragem muitas coisas passaram a fazer sentido para aqueles que tinham suas quentinhas entregues por Tim. A causa da falta de carne estava explicada. E sua mãe, dona Maria Imaculada, não deixou barato.




Verdade ou não, é uma história engraçada e que se encaixa perfeitamente na personalidade e na vida de Tim Maia. Outra, que provavelmente não é difícil de prever, era a que Tim enrolava todo mundo. Enrolava sempre. E muito. Por qualquer motivo que fosse. Só por enrolar mesmo. Nem os padres da igreja escapavam. E de uma certa forma eram enrolados por Tim também.

É que sabendo que os vinhos da Igreja dos Capuchinos usados pelos padres eram de boa qualidade, Tim encontrou um motivo para passar um tempo a mais na igreja: fazer amizade com os padres. Não era uma amizade gratuita, lógico. Depois de conseguir boa comida - a carne das quentinhas - Tião tinha que conseguir boa bebida, e por que não o vinho da igreja?

Com esse raciocínio Tim se esforçava para agradar os padres, fazê-los seus amigos. Bons amigos, daqueles que dividem uma garrafa de vinho reserva especial. E óbvio, com essa regalia, ele tinha que manter e alimentar as amizades sacerdotais, afinal não é toda hora que um garoto pobre pode se dar ao luxo de se embebedar com um bom vinho.

Ao que parece Tim Maia já era uma figura excêntrica desde sua adolescência, não precisava de muito esforço para vislumbrar que aquele garoto com hábitos pouco convencionais se transformaria em uma personalidade tão polêmica. O que ninguém imaginava é que um dia o Tião "das marmitas" se tornaria um dos grandes nomes da música nacional, reconhecido internacionalmente, responsável por introduzir o soul na música brasileira e influenciar toda uma geração de músicos.

E o mais impressionante é que ele foi só um dos quatro nomes que saíram daquela turma do Bar do Divino. Jorge Ben, Roberto Carlos e Erasmo Carlos eram alguns dos meninos que o apelidaram de Tião Marmiteiro. As senhorinhas daquela época jamais imaginariam."Haddock Lobo, esquina com Matoso. Foi lá que toda confusão começou." Amém.




Post por Patricia Trajano
Ilustração de Fábio Bof (bio)

“Aprendi dizer não com Tim Maia”.

Banda do Síndico

No embalo de Tim Maia, o último sábado dia 8 de junho, o Casarão Ameno Resedá foi só alegria com a Banda do Síndico. E aproveitando a oportunidade, tivemos a chance de conversar com o saxofonista Tinho Martins que tocou por 18 anos ao lado do Síndico.

BCs: Como ocorreu o seu primeiro contato com Tim Maia?
TM: Nosso primeiro contato ,foi no nosso ensaio da Banda de rock Os Selvagens, por volta de 1970, nosso baixista Carlos Lemos o convidou para assistir. Somente em 1980 que ele me convidou através do Renato Piau,guitarrista hoje do Luiz Melodia para participar da Banda Vitoria Régia.

BCS: Tim Maia passava era muito exigente com vocês?
TM: Era superexigente até para manter nível que era bem alto. Para isso passaram mais de 20 excelentes músicos nestes 18 anos em que trabalhei como chefe da Banda.

BCS: Você se relacionava com Tim Maia fora da Banda? Como ele era nos bastidores, sem estar no palco, trabalhando.
TM: Sim. Ele era muito instável. Na maioria das vezes, era muito engraçado e bem humorado. Mas quanto estava aborrecido, sai da frente. Tinha um lado carinhoso com as crianças, generoso, sustentava uma creche em Caxias chamada Lar de Narcisa. Tinha adoração pela mãe dele e pelo filho.

BCS: Você estava no palco no dia em que Tim Maia passou mal. Como foi?
TM: Felizmente eu não estava. Brigamos seis meses antes de sua morte, em Miami, em uma viagem que passamos 3 meses nos Estados Unidos e fizemos 3 shows, que foram um fracasso. Briguei com ele porque depois de comprar as passagens Miami /Nova York, no dia da viagem, ele decidiu ir de van. Para mim foi demais e me recusei a viajar de van para Nova York com ele. Pagou-me o que devia, disse que náo precisava de mim para nada, entrou na van e foi embora. Ao chegar em Nova York me ligou, brincando comigo e dizendo que tinha comprado uma lembrança para mim. Quando voltou me trouxe umas palhetas de sax e falou que a Vitória Régia estava muito cara e a reformularia com músicos mais baratos porque estava no vermelho.

BCS: Qual foi a sua sensação quando soube de sua morte?
TM: A perda de um irmão mais velho.

BCS: O que você sente ao subir no palco e tocar as músicas de um ídolo nacional que marcou história?
TM:
É simplesmente emocionante, como o público vibra com as canções do Mestre Tim Maia.

BCS:Quem foi Tim Maia para você? Quando alguém fala dele o que você lembra?
TM: Um dos maiores cantores e figura humana que não tinha medo de falar o que pensava. Aprendi a dizer não com ele. Lembro co
m muita saudade dos shows e das historias engraçadas, até porque ele acreditava em disco voador.

BCS: Um fato curioso que você tenha presenciado do Síndico?
TM: Uma vez, em São Luiz do Maranhão, depois de um maravilhoso show, já de madrugada, Tim Maia convocou a Banda, aos berros, para uma reunião de emergência, porque o show não tinha sido legal. Todos subiram para sua suíte já preparados para o seu mau humor. Ao chegarmos, tal foi a nossa surpresa, ele estava feliz, querendo festejar e que se sentia muito solitário com sua namorada Elizete. Queria a Banda, comemorando com eles. Ao amanhecer, no final da "festa", ele, alcoolizado, pede insistentemente para a Elizete abrir a porta do apartamento dizendo que os extra terrestres estavam chegando. A Elizete, com sono, não liga para o seu pedido e ele fica nervoso e insiste em que ela abrisse a porta. Até que ela cede, e abre a porta, e com voz sonolenta, diz: -"Tá vendo? Não tem ninguém aqui.". Ele, em sua crença, responde: "- Também, você demorou muito, eles foram embora."

BCS: Hoje, você toca com a Banda do Síndico que é uma homenagem ao cantor. Quando surgiu a ideia de formá-la?
TM: Através de um convite de um empresário de Minas Gerais, que pediu para o Silvério, trompetista da Banda do Síndico, que reunisse a Banda Vitória Régia para um tributo ao Tim Maia em Cataguases. Íamos usar este nome,mas ficamos sabendo que um músico, Cláudio Mazza, tinha registrado o nome Vitória Régia um dia após a morte do Tim Maia. Diante disso, passarmos a usar o nome de Banda do Síndico, a Original.

BCS: A Banda do Síndico surgiu em que ano? A mesma formação de quando começou ainda permanece?
TM: Surgiu em 2008. A formação mudou com a saída de Paulo Braga ( bateria ) e Marcos Nabuco (guitarrista). Paulo Braga foi substituído por Paulinho Black, que também tocou na Vitória Régia, e Nabuco por Perinho Santana, também remanescente da Vitória Régia, falecido em dezembro último, substituído por Nando Chagas (BANDA EGOTRIP).

BCS: A Banda do Síndico tem música própria? Tem algum projeto para isso?
TM:
Temos sim, ainda fase de gravação. Surpresa.

BCS: Quais serão os próximos shows da banda ?
TM
: Dia 6 de Julho no Studio RJ Ipanema.

BCS: Na sua opinião que legado o Cantor deixou?
TM: Músicas maravilhosas, exigência musical de alto nível, exigência política, e um grande humorista, sem dúvida.

Tinho Martins



















Post por Aryanne Dos Santos

A amizade entre Nelson Motta e Tim Maia

    
A amizade entre Nelson Motta e o compositor Tim Maia começou em 1969, quando Motta produziu para o disco de Elis Regina o dueto que apresentou ao Brasil e ao mundo a grande voz do cantor. Acompanhando toda a trajetória até os últimos momentos da vida de Tim Maia, O Jornalista,compositor e produtor musial Nelson Motta, busca parte da memória da intensa convivência com o cantor , de quem era extremamente fã , para contar sua história , revelando Tim como um dos personagens mais ricos, divertidos e especiais que o Brasil teve.O nome do livro dedicado ao músico se chama: “Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia”,publicado quando completou-se 10 anos de sua morte, contando a história, defeitos e qualidades de umas das grandes figuras da música brasileira.



Post por Mariana Castro


segunda-feira, 10 de junho de 2013

O último show - 1998

Em 8 de março de 1998, o Rio de Janeiro amanheceu cinzento, parecia anunciar que uma estrela se apagaria. Depois de uma semana de ensaio com a banda, Tim Maia chegou ás cinco horas da tarde, para o show que começaria ás 20hs no Teatro Municipal de Niterói.

Com o teatro lotado, o show tem inicio as 20h30, a Vitória Régia começa a introdução de "W Brasil" e chama o sindico por diversas vezes, sobre os aplausos do publico. Tim só entrou depois de cinco minuto, andando com dificuldade e pálido.

Quando a banca começa a tocar "Não quero dinheiro", a grande voz do Brasil não conseguiu acompanhar e sai do palco. O publicou vaiou. Claudio Mazza foi ao microfone e avisou que Tim voltaria em 15 minutos.

Depois de alguns minutos Mazza volta ao microfone nervoso e pergunta se tem algum médico na platéia. Um doutor e uma doutora, correram para o camarim. Tim havia sofrido uma crise de hipertensão, uma embolia pulmonar e uma parada cardiorrespiratória. Socorrido em estado gravíssimo pela ambulância do Corpo de Bombeiros que o levou ao Hospital Antônio Pedro. Tim foi internado no CTI, sedado, entubado e respirando com ajuda de aparelhos permaneceu em coma induzido. Em seis dias o quadro piorou, com uma hemorragia digestiva, seguida de uma infecção pulmonar e outra renal, que se espalhou pelo organismos.

No domingo, 15 de março de 1998, ás 13h03, o coração do Sindico mais conhecido do Brasil parou de bater.

Fonte: Biografia - Nelson Motta

Youtube:
Tim Maia - Último Show - Niterói, 1998
http://www.youtube.com/watch?v=yjVqrg6PSmk

Post por Jorge Chaves

Eliana canta Tim

Durante um programa do Ratinho,o qual Eliana foi convidada, a apresentadora cantou a música "Não quero dinheiro" de Tim Maia.

Após dizer que não saberia o que cantar, a loira propôs essa música. E não é que a interpretação surpreendeu todo mundo?
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=cXieoq4pcFg


Essa canção já foi interpretada por inúmeros artistas, inclusive Ivete Sangalo.
http://www.youtube.com/watch?v=uyZSKMroEYc


Post por Gabriela Albuquerque

Bailes de música “preta” mantém vivo o som de Tim Maia

A casa de show Casa Rosa apresentou no último sábado o seu famoso “Baile Black” com DJs tocando muita música preta brasileira. Simonal, Jorge Ben Jor, Cidade Negra e, claro, Tim Maia estão entre o repertório que tornou a noite mágica. O músico teve grande destaque na festa com a presença do Bloco Estratégia, que ferveu o carnaval de rua carioca tocando o melhor do Síndico. O “Baile Black” é só um dos muitos outros bailes, que deixaria Tim Maia muito satisfeito com seu legado.
















Post por Hannah de Vasconcellos

Dois grandes atores recusam papéis na cinebiografia de Tim Maia

Mais uma polêmica fez a cinebiografia de Tim Maia aparecer na mídia. Os atores Vladmir Brichta e Fernanda Torres não irão mais fazer parte da obra, que será dirigida por Mauro Lima. O ator, numa coletiva de imprensa sobre sua peça “Arte”, falou sobre os motivos da desistência: “Não vou fazer. Recebi o convite, mas estou gravando Tapas & Beijos e em turnê com a peça Arte pelo Brasil até o fim do ano. Não tinha como”. Fernanda Torres também justificou sua recusa por estar envolvida em outros trabalhos: “Eu tinha até papel, mas não posso fazer. Vai rolar este ano (um filme de terror escrito por Fernanda Torres), estamos levantando dinheiro, vendo locação. Dessa vez, eu só escrevi. Não vou precisar me maquiar nem colocar salto alto, olha que maravilha”.


Post por Hannah de Vasconcellos

Cinebiografia

Devido a problemas no orçamento houve atrasos na cinebiografia de Tim Maia, que deve começar a ser filmada no dia 12 de junho. O filme deve estrear nas telonas brasileiras no primeiro semestre do ano que vem.

A produção de RT Features e distribuição de Downtown Filmes e Paris Filmes, terá como interpretes de Tim, os atores Robson Nunes (no início da carreira) e Babu Santana (já famoso). Além disso, Cauã Reymond também deve participar do longa, interpretando Nelson Motta (autor da biografia na qual o filme é baseado).

Não será a primeira vez que Nunes interpreta Tim Maia. O ator já interpretou o cantor no especial "Por Toda a Minha Vida", da TV Globo.

Estamos aguardando ansiosos!


Post por Gabriela Albuquerque

Tim Maia,do sucesso à morte.

Sucesso faz que famosos morram 70% a mais do que a população em geral nos anos seguintes ao êxito.

Para a psicologia, o efeito do sucesso e suas consequênciasainda são um mistério. Sexo, drogas, música e futebol são caminhos que podem levardo delírio até morte. Culminando simplesmente em filmes ou livros como é o caso de Heleno de Freitas e Tim maia. Dois personagens resgatados nos últimos tempos que tiveram suas vidas marcadas pelo exagero desses elementos e estiveram em cartaz.

Como os grandes ícones da música mundial, a vida de Tim Maia não foi muito diferente, vivida numa intensidade incompatível com a longevidade, com romances violentos e, sobretudo, excesso de drogas. Desde que foi introduzido ao mundo dos psicotrópicos não parou mais, experimentando muito de tudo, de maconha a LSD, de álcool a cocaína, por vezes tudo ao mesmo tempo. Os prejuízos não foram só na saúde, mas a carreira e a vida pessoal seguiram o mesmo rumo,

O que pode levar a duas pessoas que conseguiram sucesso, admiração, amor, respeito e muito mais até a morte? Estes mistérios podem ser desvendados em interpretações que marcaram a história da dramaturgia nacional. Sem exagero.

Tiago Abravanel teve uma entrega similar e fez ao público conhecer ou reviver a história de Tim Maia. Após ser aprovado para o papel, Abravanel fez um laboratório intensivo de seis semanas. Seria injusto dizer que se trata de uma boa imitação. Muito mais do que isso, ele representa a vida de Tim Maia da juventude até a morte – com 55 anos – mudando não só o tamanho da barriga, mas a própria forma de cantar: é notável perceber como a voz límpida do início da carreira vai dando lugar à rouquidão com a decadência física do cantor. Como os grandes ícones da música mundial, a vida de Tim Maia foi vivida numa intensidade incompatível com a longevidade, com romances violentos e, sobretudo, excesso de drogas. Desde que foi introduzido ao mundo dos psicotrópicos não parou mais, experimentando muito de tudo, de maconha a LSD, de álcool a cocaína, por vezes tudo ao mesmo tempo. Os prejuízos não foram só na saúde, mas a carreira e a vida pessoal seguiram o mesmo rumo...

Popstars morrem mais cedo mesmo. Não é mito: a vida extremada, o contínuo estresse pela performance, a disponibilidade de álcool e drogas, tudo isso faz com que os famosos, pelo menos do mundo da música, morram 70% a mais do que a população geral nos anos seguintes ao sucesso. Só após vinte e cinco anos do início da fama os índices de mortalidade voltam ao normal. Significativo é perceber que o risco era maior para os que estouraram antes de 1980 – do final do século para cá parece que as pessoas estão menos tresloucadas.

Alguns podem achar que é a caretice da nossa época, preocupada demais com a saúde e com o politicamente correto, e que só essa loucura produz verdadeiros talentos. Mas talvez seja o contrário. Tim Maia viu seus shows rarearem e os discos encalharem depois que sua carreira desandou. Essa loucura toda mais atrapalhou do que ajudou, impedindo-os de brilhar ainda mais.

(dados de Daniel Martins de Barros - médico psiquiatria do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, coordenador médico do Núcleo de Psiquiatria Forense)



Post por Paula Alejandra Pinto Virreira

sábado, 8 de junho de 2013

The existential soul of Tim Maia - Nobody can live forever



O selo Luaka Bop encontrou uma maneira animada de divulgar a coletânea "The existential soul of Tim Maia - Nobody can live forever", com a qual pretende espalhar pelo mundo a música do genial brasileiro Sebastião Rodrigues Maia. "Esta é a história de Tim Maia, provavelmente o maior (e mais louco) cantor de soul do qual você jamais ouviu falar. Polêmico no Brasil, Tim foi uma "granada soul" que explodiu nos ano 1970", diz o texto de apresentação do vídeo "The existential adventures of Tim Maia", um curta de animação de 2 minutos que resume (mesmo) a trajetória do músico. O filminho tem narração do pós-hippie Devendra Banhart, um admirador confesso da música brasileira setentista.

Segue o texto: "Sozinho, ele revolucionou a música popular brasileira, e se divertiu horrores enquanto fazia isso. Sua história contém todo tipo de excesso cômico, com algo para toda a família: drogas, mulheres, dinheiro, armas e até um culto a discos voadores. Ele REALMENTE viveu o sonho, sempre com um sorriso." É esta a vibe do vídeo, exagerado como o próprio Tim, que ficou bem simpático no traço dos ilustradores Momo & Sprits.

Após uma disputa judicial que durou uma década, a gravadora de David Byrne finalmente lançou a coletânea em outubro do ano passado, como o quarto volume da série "World psychedelic classics". Quase todas as músicas são dos anos 1970 - a exceção é "Do Leme ao Pontal", de 1981. Fazem parte dela balanços irresistíveis de sua fase racional, quando se dedicou à seita mística Universo em desencanto, como "Que beleza" e "Bom senso". A maior parte delas está em inglês ("Brother father mother sister", "The dance is over", entre outras), certamente para facilitar na conquista de novos ouvintes - o que, no caso de Tim (que teria feito 70 anos no último 28 de setembro, se não tivesse morrido, aos 55 anos e 140 quilos de puro carisma) não é nada difícil.

Post por Lara Braga e Raíssa Barreto

terça-feira, 4 de junho de 2013

Tim Maia, o poeta da vida

1. Somos agraciados pela nossa capacidade de transformar nossos defeitos em nossas mais belas qualidades. Só basta usarmos a sabedoria.

2. A tristeza não existe. Quando estamos tristes, é porque a felicidade voltou a despistar-nos naquele longo caminho atrás dela.

3. O presenteado não escolhe o presente. Apenas o recebe.

4. A verdadeira felicidade se completa quando sabemos quem somos, pois ela habita em nós. Devemos sempre estar de olhos abertos pois sempre alguém nos afastará deste objetivo.

5. Não se pode matar o que não se tem: vida.

6. A sabedoria vem acompanhada da dor. E o desleixo vem acompanhado da desgraça.

7. Devemos nos lembrar de Jesus todos os dias, e não somente no natal.

8. Amar é entregar o melhor de si a quem é o melhor pra mim.

9. Mesmo em atividades distintas dividimos o mesmo prazer.

10. Evite acidentes, faça tudo de propósito.

11. Os perdidos devem ser salvos da destruição. 

12. Ah! Se o mundo inteiro me pudesse ouvir. Tenho tanto pra contar, dizer que aprendi.

13. Um segundo é precioso para aquele que tem sede da evolução.

14. Aquele que com sabedoria alimenta a alma fortalece-a e em nada o seu psicológico será abalado.

15. Valorize uma bela personalidade, pois a beleza exterior é como água exposta ao sol: Evapora!

16. A vida é o maior mistério e minha mente o maior mistério da vida.

17. Quem ama, deseja a felicidade do ser amado seja com quem for que lhe faça feliz.

18. Não sou nem menos, nem mais homem. Sou um homem melhor...

19. A humanidade deve ser limpa. Pois os princípios da sociedade são sujos.


Fonte : http://www.fraseseproverbios.com/


Post por Paula Virreira

Gugu faz homenagem a Tim Maia em seu Instagram


Gugu Liberato nunca escondeu ser fã de Tim Maia. Recentemente, o apresentador prestou uma homenagem a ele em seu Instagram, onde postou a foto de uma das vezes em que Tim foi a seu programa, na época no SBT.

Juntamente com a foto, Gugu fez o seguinte comentário: “Há 15 anos perdemos Tim Maia, um dos maiores cantores da nossa música. Porém seus sucessos continuam até hoje”.


Post por Rafael Lundgren

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Tim nas alturas

O cenário é Morro da Urca (RJ), em agosto de 1978, durante o evento Noites Cariocas produzido por Nelson Motta, amigo e admirador de Tim Maia. Já passa da meia noite, o morro está lotado e nada da estrela principal chegar. Todos da produção estão muito preocupados e o público já ameaçando quebrar tudo quando Nelson atende o telefone e é Tim Maia já na praça da Urca “doidão” dizendo que não ia subir no bondinho:

- "Não entro nesta porra de jeito nenhum. Só com anestesia geral".

O grande Tim Maia tinha medo de altura.

Por esta, nem mesmo Nelson Motta podia esperar de um homem que, em 1959, viajou sozinho para os Estados Unidos enganando a família e a si mesmo, dizendo que tinha pessoas lhe esperando e em 64 foi deportado de volta ao Brasil, preso por uso e posse de drogas.

Começa ali um impasse que demoraria horas, até que a solução é dada pelo próprio Tim:

- "Ô, eu tenho um ideia muito melhor, Nelsinho. Como sou teu amigo, eu vou fazer o show sim, mas pede pro pessoal descer que eu canto aqui na praça mesmo."

No entanto Nelson lhe diz que isto não teria como acontecer. Os ingressos já tinham sido todos vendidos, o público todo já estava lá em cima e que ele teria que subir. Para não deixar o amigo na mão Tim resolve subir, mas num jeito Maia de fazer as coisas. Deitado no chão do bondinho.


Charge por Heitor Olimpio




Post por Heitor Olimpio

Maia Fashion Week

Tem se tornado cada vez comum que uma figura pública, principalmente da música, tenha influências no mundo da moda. Foi o caso de muitos artistas como Tina Turner, Elton John e The Beatles.

Tim Maia não fica tanto pra trás ao sofrer uma análise de estilo contextual. Obviamente sua estética não teve um aproveitamento devido e popular mas vale destacar pequenas coisas como músicas que embalaram algumas edições do Fashion Rio e do São Paulo Fashion Week. Além disso, a moda inspirada pelo Black 70's que veio para chegar como retrô, há alguns anos, se propõe ao que muitos artistas como James Brown, Jackson Five, Nina Simone e Tim Maia faziam. Vestiam e queriam passar como imagem.

Prova disso é a coleção de 2011 da Totem apresentada no São Paulo Fashion Week, onde os traços foram publicamente expostos como inspiração por Tim Maia e Nina Simone.




No mundo do futebol, onde a moda também tem o seu lugar, Tim Maia mais uma vez apareceu como inspiração. Em 2008, o Grêmio lançou uma camisa inspirada no estilo do síndico. Veja as fotos abaixo.


 
Post por Rafael Lundgren

terça-feira, 28 de maio de 2013

O show mais eletrizante de Tim Maia



Dizer qual é o melhor disco de Tim Maia é tarefa difícil até para os críticos mais respeitados do Brasil, tão fértil e versátil é a discografia do síndico. Mas quando o assunto é escolher qual foi o show mais eletrizante de sua carreira, há unanimidade: trata-se de uma apresentação única ocorrida no Teatro do Rio de Janeiro, em fevereiro de 1989.

O espetáculo foi mais uma das empreitadas independentes de Tim. Em janeiro de 1989, ele estava tão feliz que nem as dívidas, as ações trabalhistas e cíveis e um momento seu em baixa no mercado musical eram suficientes para derrubar seu ânimo. Tim confiava em seu trabalho e sabia que uma apresentação impecável em um lugar fantástico serviria para recolocar seu nome nas paradas e render um álbum ao vivo, algo que ele nunca tinha gravado. O disco, porém, seria lançado apenas 18 anos depois, em 2007.

O lugar seria o badaladíssimo Teatro Nacional do Rio de Janeiro, alugado pelo próprio Tim Maia para a ocasião. A apresentação foi executada por mais de 30 músicos, que formavam a Banda Vitória Régia, e uma orquestra de cordas integrada por dois grandes nomes: o violoncelista Jaques Morelembaum e o spalla Giancarlo Pareschi. Todos seguiram os arranjos criados pelo Maestro Lincoln Olivetti e a direção musical do amigo de Tim, Nelson Motta.

O show não tinha como dar errado e o repertório foi recheado de sucessos, como “Sossego”, “Primavera”, “Do Leme ao Pontal”, “Descobridor dos Sete Mares”, “Me dê motivo” e “Vale Tudo”. Todas as músicas foram cantadas por um Tim bem humorado e uma banda de extrema qualidade, que animaram a noite de 1,6 mil presentes naquele dia.

 

Post por Lara Braga e Raíssa Barreto

Por trás da música “Pra você parar”, de Lulu Santos

Tim Maia gravou "Como uma onda", de Lulu Santos e Nelson Motta, para uma campanha publicitária e foi um grande sucesso. Retribuindo a gentileza Lulu Santos gravou com muito êxito a música "Descobrir dos sete mares".

Já amigos, Lulu e Tim estavam no lobby de um hotel em São Paulo batendo um papo quando passou rebolando e provocando uma maravilhosa garota com pinta de profissional. Tim não perdeu tempo e falou:
- "Ah, essa aí eu dava casa, comida e roupa lavada. E mais cenzinho por mês, pra ela parar de se virar".

Lulu se divertiu com o fato e compôs a música "Pra você parar", um batidão funk com rap muito dançante. É considerada uma das melhores músicas do seu álbum Honolulu, de 1990.



"Pra você parar"

Casa, comida e roupa lavada
Eu dava
Casa, comida e roupa lavada
Eu disse
Casa, comida e roupa lavada
Casa, comida e roupa lavada

Cenzinho
Pra parar de se virar
Cenzinho
Pra você parar
Cenzinho
Pra parar de se virar
Cenzinho

Se tu qués, qués
Se tu não qués diz
Tu quere



Post por Anderson da Costa

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Walter Lopes, O Tim Maia de Vila Isabel

Foto especial para o Blog Chama o Síndico
Walter Lopes, 21 anos, ficou conhecido como o “Tim Maia de Vila de Isabel”, após interpretar o cantor no quadro “Lata Velha”, exibido no programa “Caldeirão do Huck”, no dia 21 de julho de 2012.

“Tudo começou quando o Luciano Huck postou na página dele do Facebook que iria sair à procura de uma ‘lata velha’ pelas ruas do Rio de Janeiro, passando pela Praça da Bandeira e Radial Oeste”, contou Walter em entrevista exclusiva para o Blog Chama o Síndico. “Sendo assim, saí de casa às 7h da manhã, para estar lá às 8h (horário em que o apresentador passaria pelo local)”, completou ele, que, com a roupa toda pintada de rosa, chamou a atenção de Huck.

Assim que Luciano chegou até Walter, já começou a questioná-lo sobre sua vida, o carro, o que ele fazia e se ele já havia cantado antes. “Eu disse que nunca tinha cantado (risos)”, contou o rapaz. Porém, isso não impediu a produção do programa de escolher Tim Maia como o desafio a ser encarado pelo jovem. “Fizeram essa escolha pela aparência e semelhança”, disse.

O “Tim Maia de Vila Isabel” revelou ainda que foi um grande desafio interpretar o grande Síndico, mas que ficou muito feliz com a ideia, pois sempre gostou do cantor. “O desafio de interpretá-lo foi difícil, porque eu não tinha uma afinação boa. Mas após dois meses e meio de treino, aprendi muito bem a interpretá-lo. E fiz uma brilhante apresentação!” contou, demonstrando grande orgulho pela sua performance e esforço.

Durante o período de treino, Walter teve a ajuda de profissionais ilustres, como o coreógrafo Victor Maia, que o ajudou nas questões de linguagem corporal, e o ator Tiago Abravanel, que interpretou Tim Maia no musical “Tim Maia – Vale Tudo, O Musical” e deu valiosas dicas ao rapaz.

A apresentação de Walter Lopes fez grande sucesso no programa e na internet. Ao lado da banda Vitória Régia, o menino de Vila Isabel tocou o coração dos fãs desse grande nome da música, ressuscitando-o por um breve momento na memória dos brasileiros.


Confira o programa e a apresentação de Walter Lopes clicando aqui e a reação dele ao receber a sua "lata velha" totalmente reformada e turbinada, clicando aqui

Walter esperando por Luciano Huck

O Tim Maia de Vila Isabel em ação
O Blog Chama o Síndico agradece imensamente pela sua divertida participação, Walter!

Entrevistado: Walter Lopes


Post por Larissa Acosta

Marisa Monte interpreta Tim

Confira a versão de Marisa Monte para a música Chocolate, do grande Tim Maia!



Post por Rafaela de Toledo

Marca registrada no futebol

Sebastião Rodrigues Maia, o Tim, também deixou sua marca no meio esportivo. Torcedor do América-RJ, o "Síndico" emprestou sua voz imponente de soulman para gravações históricas de hinos dos principais clubes cariocas. Desde então, nenhum intérprete conseguiu traduzir tão bem com sua voz as letras de Lamartine Babo. O talento de Tim ficou eternizado na primeira e na segunda edição do CD de Hinos da Placar, quando cantou em homenagem ao seu América-RJ.

Click nos links abaixo para ver os vídeos:






Post por Luanna Tavares

A Tim Maia de saias

Carioca de Pilares, Sandra Sá (como era chamada na época) surgiu como furação graças ao sucesso que fez no Festival MPB-80, da TV Globo, com o seu funk “Demônio colorido”, num mercado musical dominado por brancas, como Elis Regina, Maria Bethânia, Rita Lee, Gal Costa, Simone e Elba Ramalho. Foi uma grata surpresa ter uma grande cantora negra fora do universo do samba, o que era raro naqueles tempos.


O grande ídolo de Sandra era Tim Maia, e foi uma alegria para a cantora ser chamada pela imprensa de “Tim Maia de saias”, e um enorme presente quando seu amigo Junior Mendes apareceu com “Vale tudo”, dizendo que era uma música de Tim para ela. Começando na carreira, a música “Vale tudo” era simplesmente um big hit, tudo que precisava no momento. E o agradecimento pelo presente acabou virando um convite para que Tim gravasse junto com ela. Logo quando a música chegou às rádios, se tornou um sucesso instantâneo. O “Fantástico” exibiu um clipe da dupla e a primeira apresentação no Chic Show, no ginásio do Palmeiras foi apoteótica.



Post por Anderson da Costa

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Tim Maia nas redes sociais

Mesmo depois de 15 anos de sua morte, Tim Maia continua presente entre seus fãs em musicais, filme, reportagens e, como não poderia deixar de ser, nas redes sociais. Em sua página oficial no facebook, 310.154 pessoas curtem e pelo menos três vezes por semana a página é alimentada com fotos do artista, clipes, vídeos de shows e reportagens interessantes sobre esse grande cantor, que tinha muitos admiradores, mas também muitos inimigos, devido a seu temperamento hostil e rude.

Já no twitter, o inesquecível síndico tem uma página oficial com 582 seguidores e ali são postadas matérias e fotos de todas as fases de sua carreira. Assim foi Tim Maia, autêntico, verdadeiro e acima de tudo um eterno ídolo.

Click aqui para visitar a página do Facebook e aqui para o Twitter do Síndico.





Post por Suzana Moura 

César Belieny, músico que abriu show do Tim, fala sobre influência do cantor

Enquanto “I can’t stop loving you”, do Ray Charles, dominava o topo das paradas de sucesso do ano de 1959, Tim Maia embarcou com 17 anos para os Estados Unidos onde teve seu primeiro contato com a black music. A forte influência do estilo musical marcou a maneira como Tim pensava, entendia e criava suas músicas. Na década de 1970 um dos maiores sucessos do cantor, “Azul da cor do mar” era considerado uma baião soulidificado, assim como “Primavera”.

Pai da soul music brasileira, Tim era referência para artistas iniciantes, que buscavam no cantor um estilo a ser seguido. E não foi diferente para César Belieny, que começou a carreira na banda Nocaute, indicada como melhor álbum de hip hop da América Latina, e escolhida para a abertura do show do síndico no Circo Voador no ano de 199X.

Em entrevista ao blog chama o síndico, César conta a grande influência do Tim e de seu estilo. Confira:

BCS: De que forma você vê o soul music /batidas americanizadas na música brasileira?

CB: Com bons olhos. Acho que as variações dos gêneros de uma forma geral sofrem de mutação contínua, qualquer ritmo que tenha sido cristalizado possui sua raiz de formação. Patentear a soul music como estritamente de origem americana é tolice. Em uma análise mais profunda do gênero encontraremos certamente vertentes da música africana.

Isso posto, as coisas acabam por se retroalimentar, visto que somos deveras influenciados pela música africana. Estilos tachados como originalmente de gênese brasileira, como o samba, possuem sua matriz na África e acabam por se reencontrar por aqui no “sambasoul”, “sambafunk”, entre outros.

BCS: Qual é a influência de Tim Maia e/ou do gênero soul na sua musica?

CB: Influência total. Tive a oportunidade e o privilégio de abrir o show do Tim Maia no Circo Voador (o antigo circo). O gênero soul acabou por formar minha linha de composição e acrescentou muito no instrumento que me projetou como instrumentista: o baixo.

Na soul music, o baixo conduz a canção. Sempre fui fascinado pelo groove e a maneira como se difundiu na minha infância, na baixada Fluminense. Os bailes daquela época eram com música ao vivo e a música era o soul.

BCS: Como se dá a permanência do gênero no mercado atual? 

CB: Fundamentalmente ganhou ainda mais força com a ascendência do hip hop. As batidas usadas pelos Dj’s, quase em sua totalidade, vieram dos samples dos clássicos da Motown.
Isso valorizou e trouxe para uma perspectiva contemporânea a velha guarda da soul music, como: James Brown, Parliament, Tower of Power, entre outros. O rap fortalece a permanência e traz de volta a essência da raiz mais uma vez. Olha mais uma a mutação contínua acontecendo!

BCS: O que existe de enriquecedor, musicalmente falando, em misturar ritmos distintos?

CB: A amálgama que constrói a fusão dos ritmos encontra-se no cerne de nossa cultura brasileira miscigenada. Somos a própria mistura personificada, logo em se tratando de música, essa intrínseca consciência do ser antropofágico que devora ou é devorado nas mais diversas perspectivas colonizadoras, nos faz ricos de ritmos. Conseguimos não somente cristalizar gêneros, mas fazê-los referenciais ideológicos acompanhados de suas trilhas sonoras. Assim foi o mangue beat de Chico Science e Nação Zumbi inserindo guitarra elétrica distorcida ao maracatu concernente ao olhar de Josué de Castro. O coco e a embolada de Jackson do pandeiro sendo incorporada ao MPB/Pop de Lenine. A literatura de Cordel que ganha nos cantadores suas difusões. Muitas linhas e laudas poderiam ser dedicadas a um sem números de misturas ritmos peculiares desse nosso Brasil de caleidoscópio sem órbita.

(Foto: O Globo)


Post por Thaissa Garcia e Lucinei Acosta

terça-feira, 21 de maio de 2013

Direto do túnel do tempo!

Confiram algumas fotos do nosso querido cantor Tim Maia!

Tim Maia e Erasmo Carlos se encontram na época da Jovem Guarda. (Foto:J. Ferreira da Silva)



Tim Maia no hotel Bristol, em São Paulo. (Foto:Acervo Rosiclér Coelho)


Tim Maia participa do especial de fim de ano de Roberto Carlos, da Rede Globo, em 1985. Anos depois, Tim seria proibido de se apresentar na Globo por faltar as gravações de programas. (Foto: Rede Globo/Divulgação)



Tim Maia abraça os novos nomes da MPB em 1992: Carlinhos Brown e Marisa Monte, que estourou com a regravação deNão Quero Dinheiro. (Foto: Acervo Adriana Silva)



Tim Maia com a esposa Elizete, em 1989. Apesar do jeito truculento, ele se considerava romântico. (Foto: Marcelo Carnaval)



Tim Maia, no FAMPOP, tomando uísque. Durante um show em Bauru (SP), ele chegou a pedir um baseado para o público. (Foto: Antônio Milena)


Tim é internado devido a um edema pulmonar agudo causado por uma crise de hipertensão, seguida de uma parada cardiorrespiratória, uma semana antes de falecer (1998) (Foto: Róbson Moreira)

Fonte: abril.com.br



Post por Luanna Tavares