Autor do livro "Vale Tudo" (2007), que conta a vida do cantor, Motta revelou que a situação muitas vezes passava do controle. "Tim geralmente faltava a shows porque estava derrubado pelo que chamava de triátlon – uma maratona de uísque, cocaína e maconha. Muitas vezes, mesmo em condição precária, ele estava até com vontade de cantar, mas não havia voz", contou na publicação.
O hábito pouco profissional do músico lhe rendeu caro: em sua carreira, foram quase 300 processos judiciais movidos por empresários, casas noturnas e pessoas que alegavam parceria com o cantor. O número foi levantado pela revista Veja, que confirmou a informação com Júlio César Figueiredo, advogado dos herdeiros de Tim: "Ele poderia ter ganhado muitos desses processos, mas jamais compareceu às audiências".
Uma das ausências que mais repercutiram foi no programa "Domingão do Faustão", exibido pela Rede Globo. Após anunciar a participação do cantor durante toda a semana, ele simplesmente não apareceu na gravação. Em represália, a emissora proibiu a participação de Tim em seus programas. "Nem no fundo musical do Xou da Xuxa eu posso cantar. Assim as crianças crescem sem saber quem foi Tim Maia", brincou o cantor na ocasião.
Antes disso, em 1986, ele também acertou a participação no especial "Chico e Caetano" e chegou a comparecer ao ensaios, mas não foi no dia da gravação. Para não perder o encontro inédito de Tim Maia com Chico Buarque e Caetano Veloso, a Globo optou por exibir trechos do ensaio. Relembre:
Belo post. É por aí. O texto é seu ou é de pesquisa, Felippe? Se é seu, ótimo; se é de pesquisa, dê crédito, por favor. E tirem esse ponto e vírgula do título.
ResponderEliminarTirem ponto final também. Título jornalístico não tem ponto final. Mesmo sendo um blog.
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